uma nova forma de participação do usuário
Uma nova plataforma para a internet, aproveitando a inteligência coletiva – a web 2.0, aumenta o potencial de interatividade da rede. Dessa forma, o usuário tem a possibilidade de participar da geração e organização da informação. Entre as discussões levantadas com a web 2.0, está o fortalecimento do jornalismo colaborativo - em que o usuário é receptor e produtor de conteúdo. O Datafolha constatou que 42% dos 49 milhões de brasileiros que usam a internet, fabricam o seu próprio conteúdo.
É quando nos perguntamos: será que todo o material produzido é jornalismo? Como avaliar a credibilidade do conteúdo difundido se não sabemos de onde ele está vindo? Essas questões são rigorosamente avaliadas por Andrew Keen - estudioso sobre internet, que afirma que os conteúdos disseminados pelo jornalismo colaborativo "nivelam por baixo a produção, piora a qualidade da informação e ameaça a cultura".
Para Mike Orren, fundador da Pegasus News, o status atual do jornalismo colaborativo pode ser resumido a que já faz parte da produção de notícias. "Cabe aos envolvidos estabelecer as regras do jogo", afirma. Orren acredita que o jornalista é quem reporta informações seguindo regras estabelecidas pela indústria sobre princípios de justiça, verdade e transparência.
Um comentário:
Pois é... os jornalistas usam a liberdade e a verdade como princípios éticos da profissão. Bem ... ainda não tenho um pensamento formado sobre essa coisa do jornalismo colaborativo. Não pretendo ser um profissional da escrita, ao menos da escrita com caneta... Mas eu penso assim... se todo mundo tiver o direito de nutrir o sistema com notícias, é algo como todo mundo poder atuar como fotógrafo... logo, de alguma forma, mesmo que sob a visão comunista possa parecer que não, mas sim prejudicaria quem tem formação. Bem.. é como eu penso.
Mas estamos sempre abertos a diálogo. Mas, se for "colaborativo" entre jornalistas... aí.. acho válido.
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