quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Interatividade

Convergência auxilia como meio comunicativo
Interatividade a partir de várias plataformas de mídia

Uma maior escolha para o usuário. A convergência possiblita a disseminação de informação através de várias plataformas de mídia. Dessa forma, há uma maior personalização do conteúdo, já que o usuário pode escolher sua própria grade de programação. Para a sociedade, um crescimento de mercado e geração de empregos, além de desenvolvimento industrial e estímulo à inclusão digital.


Há uma pressão crescente entre as convergências de mídia e as empresas jornalísticas. Isso se dá devido a pressão crescente dos jornais para a produção de conteúdos multimídia a custos competitivos. A idéia é investir em uma infra-estrutura digital e treinamento de equipe, adequando a exigência da convergência multimídia de plataformas e pessoas que pensem de forma digital.



terça-feira, 13 de novembro de 2007

Infra-estrutura das ruas em pauta

Falta de estrutura das ruas prejudica cidadãos
Moradores da Regional VI questionam o sistema imposto pela SEINF

Nos últimos cinco anos, a Regional VI cresceu em número de habitantes por metro quadrado. Com uma cobertura de 27 bairros, é questionável como os serviços da Prefeitura para a comunidade são prestados. Em um passeio pelos bairros, percebemos como as estruturas das ruas são precárias em seus quesitos básicos – falta de calçamento, asfaltamento e calçada. Alguns moradores tentam, pelas vias normais, o cumprimento dos direitos básicos do cidadão por parte da Prefeitura. Em muitos casos, a lei não funciona.

Os moradores do Bairro Alagadiço Novo - Regional IV, rua Santa Marta, redigiram uma solicitação de asfaltamento da via em 2005. Na época, cumprindo com as exigências da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Infra-Estrutura (SEINF) da Prefeitura, foram colhidas assinaturas de todos os moradores dos dois quarteirões da rua. Com todos os documentos preenchidos, foi aberto o requerimento para o asfaltamento da rua. Hoje, final de 2007, a rua ainda não foi asfaltada. Segundo Betina Gauche, proprietária de uma das casas da rua, os moradores ainda tentaram entrar em contato com algumas pessoas influentes para que o procedimento fosse agilizado. "Já recorremos a todas as pessoas que poderíamos. De nada adiantou", afirma.

A falta de infra-estrutura nas ruas da Regional VI traz conseqüências para o bom convívio social dos moradores. Falta de calçamento, asfaltamento e até calçadas são apenas alguns dos problemas ocasionados. Para Betina, na época das chuvas a rua fica intransitável: "pessoas já atolaram, já quebraram o automóvel, as residências ficam imundas. Acontecem até assaltos, pois devido às péssimas condições da rua, as pessoas são facilmente abordadas por assaltantes".

Para Odilon Neto, outro morador, a situação está caótica, já que os carros ficam impossibilitados de passar na via. "A calçada do vizinho já está destruída. Os carros precisam passar por cima dela para não cair no lago que é formado no período das chuvas". De acordo com Odilon, o asfaltamento seria a única solução para as problemáticas da rua.

A inadimplência no cumprimento nos procedimentos por parte da Prefeitura questiona alguns moradores da rua Santa Marta quanto a prática de outras modalidades, como o orçamento participativo. Para Betina, através de práticas como essas, dificilmente se conseguirá o asfaltamento pelas vias normais. Segundo ela, a união dos moradores seria uma alternativa para solucionar os problemas estruturais dos bairros. "Uma associação de moradores, bem organizada e ativa, com certeza teria mais chance de conseguir alguma coisa nesse sentido". No caso da rua Santa Marta, aindanão foi encontrada uma solução.


quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Direitos básicos em pauta

Infra-estrutura para qualidade de vida do cidadão
Sistema implantado pela Prefeitura na cobertura dos bairros é questionado

Uma espera de dois anos para o asfaltamento de uma rua. Os moradores da Rua Santa Marta – bairro Alagadiço Novo, já fizeram de tudo para que a via fosse asfaltada pela Prefeitura. Entraram com a solicitação, ligaram, insistiram, enfim: nada aconteceu. Em épocas de chuva, a rua vira um verdadeiro lamaçal, chegando a ter até formações de lagos – com direito a sapos e tudo. A calçada da casa que fica em frente ao lago instalado na época de chuvas já está quebrada após tantos carros desviarem. Pessoas são assaltadas ao saírem de suas casas, pois a bicicleta do ladrão é mais rápida que o carro.

É quando surge nos questionamos até que ponto é necessário conhecer alguém influente para que os direitos básicos do cidadão sejam respeitados? Será que é necessário você ter algum amigo político para que sua rua seja bem estruturada? Esses são alguns dos questionamentos daqueles moradores que não conseguem com que seus pedidos sejam efetivados pelo sistema, deixando de contribuir para o bem-estar social para aqueles que vivem naquela região.

Fontes para a reportagem: Betina Gauche - moradora, Simone - moradora, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infra-Estrutura (Seinf).

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Interatividade da rede

Jornalismo colaborativo na Web 2.0
uma nova forma de participação do usuário

Uma nova plataforma para a internet, aproveitando a inteligência coletiva – a web 2.0, aumenta o potencial de interatividade da rede. Dessa forma, o usuário tem a possibilidade de participar da geração e organização da informação. Entre as discussões levantadas com a web 2.0, está o fortalecimento do jornalismo colaborativo - em que o usuário é receptor e produtor de conteúdo. O Datafolha constatou que 42% dos 49 milhões de brasileiros que usam a internet, fabricam o seu próprio conteúdo.

É quando nos perguntamos: será que todo o material produzido é jornalismo? Como avaliar a credibilidade do conteúdo difundido se não sabemos de onde ele está vindo? Essas questões são rigorosamente avaliadas por Andrew Keen - estudioso sobre internet, que afirma que os conteúdos disseminados pelo jornalismo colaborativo "nivelam por baixo a produção, piora a qualidade da informação e ameaça a cultura".

Para Mike Orren, fundador da Pegasus News, o status atual do jornalismo colaborativo pode ser resumido a que já faz parte da produção de notícias. "Cabe aos envolvidos estabelecer as regras do jogo", afirma. Orren acredita que o jornalista é quem reporta informações seguindo regras estabelecidas pela indústria sobre princípios de justiça, verdade e transparência.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Alternativa

Atingindo o equilíbrio físico e mental
Novas formas de combater o estresse

Desbloquear tensões acumuladas e restabelecer a normalidade do tônus muscular e da circulação. Esses são uns dos objetivos do Alongamento Consciente - que combate o estresse com rapidez e de forma eficiente. A prática, aplicada por Jimena Marques, foi uma das atividades ofertadas na terceira edição do Mundo Unifor, realizado do dia 1º ao dia 6 de outubro.

A integração entre o corpo e a alma, estimulados pela respiração, aumenta a resistência, a força e a flexibilidade de quem pratica o Alongamento Consciente. Utilizando poucos acessórios para a prática - bolinhas de tênis gastas, cinto e colchonete, o aluno consegue atingir um estado de equilíbrio entre o corpo e a mente.

Além do Alongamento Consciente, o Mundo Unifor também disponibilizou aulas experimentais de Dança do Ventre e Massoterapia. Dessa forma, os participantes do evento puderam relaxar entre uma e outra atividade acadêmica.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Ciberativismo e Mídias Alternativas

Uma nova abordagem do fazer comunicativo
Mídias alternativas para uma nova visão de comunicação

Thomas Downing, em seu livro "Mídia Radical", utiliza a expressão mídia radical para definir aquela mídia que expressa uma visão alternativa às políticas, prioridades e perspectivas hegemônicas, o que nós chamamos comumente de mídia alternativa.


Atualmente, encontramos no ciberativismo um canal para disseminar essa visão alternativa que busca enxergar por fora da caixa que os meios massivos de comunicação criam para a população. O Centro de Mídia Independente - CMI, é uma das visões que abraçaram o mundo web para expressar sua visão de mundo. Podemos ver em seus vídeos e em sua história meios de atingir um público ativo com recursos mínimos

Arlindo Machado, em seu prefácio ao livro de Downing, afirma que no Brasil, as teorias da comunicação passam uma visão da mídia como instituições monolíticas, controladas inteiramente por poderosos setores das elites e comprometidas com os interesses do capitalismo global. Essa visão é limitada visto num ângulo mais operativo, voltado para o entendimento da real inserção das mídias na vida contemporânea. A consequencia é que perde-se a realidade, reduzindo toda a riqueza do objeto de estudo (a informação) a uma simples abstração intelectual.

A mídia radical, alternativa, tendo seus recursos reduzidos e sendo perseguidos e até condenados à cladestinidade, fazem explodir os bloqueios oficiais à expressão pública, dando voz às opiniões discordantes e minoritárias. O pensamento sobre a associação das práticas midiáticas aos movimentos sociais reivindicatórios ainda estão engatinhando. O pouco que se fez foi desautorizado pelo pensamento dominante.


Podemos ver na história do CMI a tentativa explícita de quebra desses bloqueios oficiais.

Outra questão importante: A inserção de temas para o debate público feitos pelas próprias mídias hegemônicas. No Brasil, essas mídias ditam as questões que em seguida serão discutidas em todos os âmbitos sociais, inclusive os intelectuais. Isso mostra a força deste tipo de mídia. Precisamos saber quando nos tornamos incapazes de colocar os nossos próprios temas e nos restringimos à tarefa secundária de intervir num debate desencadeado pelas mídias hegemônicas.

A avalanche de discursos sobre temas oficialmente impostos impede de apontar para outras experiências, possivelmente mais luminosas. É o efeito bola de neve. A leitura crítica, nesse momento, não promove o objeto nem contribui para levantar seus índices de audiência (participando, assim, do efeito bola de neve), mas desvia o foco para as questões que realmente importam.

"Ibopização": aceitação acrítica do pressuposto de qe só vale a pena falar daquilo de que todos já estão falando e ver aquilo que todos já estão vendo. A consequencia é a despolitização do debate. É necessário propor alternativas qeu viabilizam as mudanças, não utilizando apenas o discurso retórico para apontar as críticas.

Pensar a mídia radical como um processo ao mesmo tempo social, estético, cognitivo e tecnológico, onde produtores e receptores são os mesmos sujeitos sociais, lançando uma luz sobre novas discussões. As formas alternativas de mídia dão expressão às tendências mais avançadas da cultura popular, pressuponto um público que elabora, ele próprio, seus produtos, em lugar de apenas absorver apssivamente as mensagens disseminadas pela grande mídia.

Conceito de audiência ativa: massa qualitativa de pessoas que mantêm uma relação dinâmica com determinados movimentos sociais, constrituindo uma esfera pública alternativa.

Fonte: "Mídia Radical", Thomas Downing. Utilizado para apresentação do seminário.

Portal

Agregador de conteúdo
Novas formas de navegabilidade para manter o usuário mais ativo

Portal é um site distribuidor de conteúdo para outros sites. O principal objetivo de um portal é manter o usuário dentro do site. Para isso, são oferecidos vários tipos de serviço, agregando valor a um público bastante diversificado. Atualmente, os portais mais visitados são aqueles que pertencem às grandes empresas de comunicação. Entre elas, globo.com, Yahoo!, UOL etc.


Os portais podem ser classificados em portal de informação empresarial - que busca a solidificação de uma quantidade de informações abrangentes, e portal de gerenciamento de conteúdo - que possibilita o acesso e compartilhamento de informações. Em relação ao conteúdo, os portais são classificados em dois tipos: verticais e horizontais. Os verticais buscam o aprofundamento em um tema só. Já os horizontais, abordam temas diversificados.